Ana Vaz propõe tarifa zero e desapropriação de imóveis abandonados em Palhoça

A candidata a prefeita de Palhoça, Ana Vaz (PSOL), foi a segunda entrevistada do município na série realizada pela NDTV Record SC. Por dez minutos ela detalhou propostas de governo, em entrevista ao Balanço Geral desta terça-feira (3).

Ana Vaz, candidata a prefeita de Palhoça - mulher, branca, loira, de cabelos médios e lisos, gesticula com as mãos em cima das pernas cruzadas. Ela está sentada em frente a uma tela com o logo Voto+

Entrevista com a candidata Ana Vaz no Balanço Geral, da NDTV, ocorreu nesta terça-feira (3) – Foto: Germano Rorato/ND

Verbas públicas em Palhoça precisam de mais transparência, diz Ana Vaz

No plano de governo, a candidata cita que uma das pautas prioritárias é a auditoria, para criar mais transparência e facilitar a supervisão dos recursos na administração do município.

“A auditoria é justamente para ter um controle maior das verbas federais e do que é arrecadado no próprio município, para ter melhor distribuição e para termos noção de levar isso no orçamento participativo com a população. Entendemos que, hoje em dia, os gastos que temos em nosso município não são tão transparentes”, diz Ana Vaz.

Outro tema levantado e considerado “polêmico” no plano da candidata é a desapropriação de imóveis abandonados, como os terrenos baldios.

“A nossa visão é a seguinte: você tem a sua casa, é responsável por ela e o fato de ser dono do imóvel dá o direito de usufruir da forma que quiser, mas também dá o dever de mantê-lo bem cuidado. Quando citamos a desapropriação estamos falando dos imóveis abandonados, aqueles que oferecem insegurança à população. Isso traz disciplina ao proprietário para que ele faça o esforço de cuidar”, defende a representante do PSOL.

Mobilidade urbana e acessibilidade

Na pauta de mobilidade urbana, a qualidade do transporte público e a implementação da tarifa zero para os usuários são os principais pontos defendidos.

“Precisamos repensar a forma de oferecer o transporte público. Hoje, no município, ele não é oferecido com qualidade e tem uma passagem que não é barata. No nosso plano colocamos a tarifa zero para a população e também a abertura de uma nova licitação para ter um meio de transporte com qualidade”, afirma.

Além disso, a candidata defende a importância de pensar melhor os veículos visando a acessibilidade que, segundo ela, “não existe”.

“É até desumano falar isso, mas um cadeirante que precisa utilizar o transporte público em Palhoça precisa agendar com a empresa de transporte que temos”, alerta.

Veja a íntegra da entrevista:

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