Loja é flagrada vendendo peças ilegais de veículos e dono é preso na Grande Florianópolis

Partes de dez veículos com os sinais identificadores suprimidos e adulterados foram encontradas pela PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) nesta quinta-feira (1º) em Palhoça, na Grande Florianópolis, em um estabelecimento de comércio de peças automotivas. O dono do local foi preso em flagrante.

Estabelecimento vendia peças automotivas de origem ilegal em Palhoça

Agentes flagraram uma loja vendendo peças automotivas de origem ilegal no centro de Palhoça – Foto: PCSC/Reprodução/ND

A fiscalização ocorre no âmbito da Operação 311, que visa coibir o comércio ilegal de peças automotivas. A ação foi deflagrada pela DFRV (Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos) da Polícia Civil, com apoio de agentes da Secretaria de Segurança Pública de Palhoça e Polícia Científica.

Outras irregularidades também foram encontradas

De acordo com o delegado Diego Azevedo, da DFRV, o proprietário do estabelecimento também foi intimado pela Vigilância Sanitária por manter peças de veículos, pneus, carcaças e sucatas a céu aberto.

Além disso, o local não apresentou alvará de funcionamento da Prefeitura, do Corpo de Bombeiros e nem FCAM (Fundação Cambirela do Meio Ambiente).

Homem foi preso em flagrante

O dono do estabelecimento foi preso em flagrante e levado à delegacia pelo crime de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo.

Ainda, os agentes constataram que o homem já possui condenação no Mato Grosso do Sul pelo crime de furto qualificado em agências bancárias. Ele segue à disposição do Poder Judiciário do Estado.

Operação 311 combate o comércio ilegal de peças automotivas

A operação visa o combate ao crime de receptação de peças automotivas de procedência ilegal em Santa Catarina, especialmente de veículos roubados ou furtados.

A investigação foi batizada em alusão ao artigo 311 do Código Penal, que qualifica o crime de “adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento”. A pena é de três a seis anos de prisão, além de multa.

Desde 2022, mais de 35 pessoas foram presas no âmbito da operação em Florianópolis, São José, Palhoça, Imbituba, Tubarão, Balneário Camboriú, Itapema, Chapecó, Lages e Concórdia.

Pelo menos R$ 300 mil em peças automotivas já foram apreendidos até o momento, com mais de 50 estabelecimentos fiscalizados.

A polícia incentiva a população a contribuir com as investigações por meio de denúncias, que podem ser realizadas através do site da PCSC, pelo WhatsApp no número (48) 98844-0011 ou pelo telefone 181.

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